Mametu Muagilê, Ekedy Janete e Babá Omioryan, que foram delegados natos para o Fórum Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras, particviparam de uma roda de avaliação do processo eleitoral para composição dos colegiados setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural para o biênio 2015 -17.
Criticaram a organização do evento, principalmente nas questões de transporte, hospedagem e acessibilidade de idosos e pessoas com deficiência
Quanto ao debate político, falaram de ânimos exaltados e desrespeito a atuação dos membros do primeiro mandato de representação social no colegiado de culturas afro-brasileiras, de racismo institucional e divulgação de falsas informações por parte da gestão do Ministério da Cultura.
Por fim, ainda há a participação especial de Táta Kinamboji (Arthur Leandro), que foi o representante das culturas negras brasileiras no pleno do CNPC de dezembro de 2012 a dezembro de 2015, criticando a gestão do MinC. Para ele os membros da atual gestão do ministério da cultura usaram de violência de estado, inclusive violência midiática, para escamotear a incompetência da gestão pública e imputar aos representantes da sociedade nas instâncias de diálogo e controle social, a responsabilidade da ausência de diretriz de políticas culturais públicas para as culturas afro-brasileiras.
Lembramos, mais uma vez, ao ministério da cultura, que isso é racismo institucional.
REATA
Esta rede é formada por um grupo de autoridades e lideranças de comunidades de povos tradicionais de matrizes africanas dos Estados do Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia e Roraima, que desde 2004 tentava se organizar sob a sigla CARMA – Coordenação Amazônica da Religião de Matriz Africana e Amerindia, e que se reuniram em Manaus em junho de 2013 com o objetivo de rearticular autoridades e lideranças de matriz africana dos nove estados da região amazônica para ações conjuntas pelo reconhecimento, proteção e salvaguarda do patrimônio material, imaterial, biológico e genético dos Povos Tradicionais de Matriz Africana e das tradições afro-amazônicas; pela preservação da memória cultural e das tradições afro-amazônicas; pela defesa da população negra na Amazônia, em especial a dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, sua liberdade de expressão através preservação das tradições das diversas matrizes; enfatizar os princípios das tradições e das culturas afro-amazônicas no tocante a saúde (prevenção e cura), hábitos alimentares, manifestações artísticas e culturais, consciência ambiental, educação e civismo; e também para disputar os espaços de diálogo entre sociedade e gestão de governos nas três esferas.
Nesse momento, a principal questão que se apresentou nas discussões, foi a representação regional dos povos tradicionais de matriz africana nos conselhos e houve um consenso sobre a necessidade de termos uma organização que abrangesse toda a região amazônica para podermos indicar candidatos ao assento nas instâncias de diálogo e controle social nos diversos ministérios, e articular essas candidaturas com a representação efetiva (ou desejada) nos estados e municípios.
Dessa reunião em 2013 as lideranças presentes decidiram mudar a forma e o nome da organização. que passou a ser ARATRAMA - Articulação Amazônica dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – ARATRAMA, que funciona de acordo com um regimento interno, aprovado pelo grupo, que define as formas e as responsabilidades de cada organização para o desenvolvimento de atividades em todos os estados da região amazônica.
Uma nova reorganização aconteceu em novembro de 2013, e uma parte dessas lideranças se desligou da ARATRAMA e se reorganizou sob a sigla REATA – Rede Amazônica de Tradições de Matriz Africana, falando em reatar afetos e reatar lideranças da diversidade de tradições afro-amazônicas em prol dos objetivos comuns construídos em Manaus em junho de 2013. Essa reorganização aconteceu em novembro de 2014, em Palmas/TO, durante o II Diálogos com a SEPPIR-PR, e foi reafirmada em dezembro do mesmo ano, em Brasília/DF, durante o Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.
Nesse momento, a principal questão que se apresentou nas discussões, foi a representação regional dos povos tradicionais de matriz africana nos conselhos e houve um consenso sobre a necessidade de termos uma organização que abrangesse toda a região amazônica para podermos indicar candidatos ao assento nas instâncias de diálogo e controle social nos diversos ministérios, e articular essas candidaturas com a representação efetiva (ou desejada) nos estados e municípios.
Dessa reunião em 2013 as lideranças presentes decidiram mudar a forma e o nome da organização. que passou a ser ARATRAMA - Articulação Amazônica dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – ARATRAMA, que funciona de acordo com um regimento interno, aprovado pelo grupo, que define as formas e as responsabilidades de cada organização para o desenvolvimento de atividades em todos os estados da região amazônica.
Uma nova reorganização aconteceu em novembro de 2013, e uma parte dessas lideranças se desligou da ARATRAMA e se reorganizou sob a sigla REATA – Rede Amazônica de Tradições de Matriz Africana, falando em reatar afetos e reatar lideranças da diversidade de tradições afro-amazônicas em prol dos objetivos comuns construídos em Manaus em junho de 2013. Essa reorganização aconteceu em novembro de 2014, em Palmas/TO, durante o II Diálogos com a SEPPIR-PR, e foi reafirmada em dezembro do mesmo ano, em Brasília/DF, durante o Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Roda de Conversa com Pai Delmiro Freitas - avaliação eleição CNPC MINC
Pai Delmiro Freitas de Iyemanjá foi delegado para o Fórum Nacional de Dança do Conselho Nacional de Política Cultural pelo estado de Roraima. Nesta conversa, que foi gravada no aeroporto de Brasília, ele avalia a participação dos delegados negros e representantes de culturas de matriz africana na eleição para a representação social no conselho nacional. Pai Delmiro denuncia o 'bloqueio' que a elite branca promove à participação da representação das culturas negras no Ministério da Cultura;
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Conversa com Rusevelt Santos - avaliação eleição CNPC.
Conversa com Rusevelt Santos
Avaliação da participação de
delegados negros
na eleição do Conselho Nacional
de Política Cultural do
Ministério da Cultura
Promoção:
FESCAB - Fórum Estadual Setorial
de Culturas Afro-brasileiras
Parcerias
Instituto Nangetu
AFAIA
ACIYOMI
Movimento MOCAMBO
IBANCA
REATA - Rede Amazônica de
Tradições de Matriz Africana
CEDENPA
QUILOMBO DA REPÚBLICA
webTV Azuelar
Projeto Azuelar
Ponto de Mídia Livre
Instituto Nangetu
Belém
30 de novembro
2015
domingo, 29 de novembro de 2015
Avaliação da participação de delegados negros na eleição do CNPC/ MinC,
Etetuba - arte e resistência cultural: Avaliação da participação de delegados negros na e...: FESCAB - Fórum Estadual setorial de Culturas Afro-brasileiras, promoveu roda de avaliação com conselheiros negros nos colegiados do CNPC/ ...
Por uma falha técnica, registramos em vídeo pouco menos de meia hora de conversa, mas muito mais foi dito e passo a registrar, em texto, parte daquilo que não se registrou em vídeo.
A primeira roda de avaliação sobre a política de cotas e a participação negra na política cultural, reuniu Rodrigo Ethnos e Domingos Conceição, conselheiros para o mandato de 2015/17 nos Colegiados de Circo e de Livro Leitura e Literatura, respectivamente,
A conversa teve relatos de manifestações racistas por parte de delegados não negros, frases como "o MinC precisa para com esse debate de culturas afro-brasileiras e indígenas e voltar a discutir arte de verdade" (no circo), e também denuncia da participação de outros que se candidataram pelas cotas e que não demonstravam nenhum compromisso com as lutas e causas dos descendentes de africanos na diáspora brasileira. Esses diziam que não queriam saber de debater relação da política cultural com a Lei 10,639/03, e que se interessavam mais era pelo fomento de sua produção artística, do que pela literatura afro-brasileira (livro, leitura e literatura).
Tanto Domingos, quanto Rodrigo, demonstraram preocupação com o fato dos produtores de arte e cultura se demonstrarem alheios ao debate público que se instalou no Brasil a partir da adoção de políticas afirmativas na primeira década do século XXI, e criticaram a fraude nas cotas e a troca do debate de idéias pelos conchavos de votação por parte desses delegados. A imagem que ficou é de que, para a maioria dos delegados, interessava mais fazer articulação para serem titular do colegiado, do que debater estratégias de construção de diretrizes para a política cultural que respeite a diversidade étnica e racial brasileira.
Táta Kinamboji, que mediava a conversa, acrescentou relatos de indiferença de conselheiros de linguagens artísticas e áreas técnicas que exerceram mandato de 2012/15, quando as demandas da matriz cultural africana eram colocadas em debate no Conselho Nacional de Política Cultural, e ainda falou das táticas de negação de direitos que os gestores promoviam, e terminou por alertar que o racismo institucional é um problema cotidiano que impede que a política pública da cultura cumpra com o que está estabelecido em leis como o Estatuto da Igualdade racial, ou em decretos como o que institui o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais.
Apesar do assunto denso, a roda de conversa aconteceu como um divertida manhã de domingo na praça, e sem platéia fixa, mas que, de tão interessante, chamou a atenção e a participação de grupos de estudantes e da população que se divertia no entro de Belém.
Como disse o Jean Ribeiro, foi um 'domingo no parque'.
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FESCAB - Fórum Estadual setorial de Culturas Afro-brasileiras, promoveu roda de avaliação com conselheiros negros nos colegiados do CNPC/ MINC. |
Por uma falha técnica, registramos em vídeo pouco menos de meia hora de conversa, mas muito mais foi dito e passo a registrar, em texto, parte daquilo que não se registrou em vídeo.
A primeira roda de avaliação sobre a política de cotas e a participação negra na política cultural, reuniu Rodrigo Ethnos e Domingos Conceição, conselheiros para o mandato de 2015/17 nos Colegiados de Circo e de Livro Leitura e Literatura, respectivamente,
A conversa teve relatos de manifestações racistas por parte de delegados não negros, frases como "o MinC precisa para com esse debate de culturas afro-brasileiras e indígenas e voltar a discutir arte de verdade" (no circo), e também denuncia da participação de outros que se candidataram pelas cotas e que não demonstravam nenhum compromisso com as lutas e causas dos descendentes de africanos na diáspora brasileira. Esses diziam que não queriam saber de debater relação da política cultural com a Lei 10,639/03, e que se interessavam mais era pelo fomento de sua produção artística, do que pela literatura afro-brasileira (livro, leitura e literatura).
Tanto Domingos, quanto Rodrigo, demonstraram preocupação com o fato dos produtores de arte e cultura se demonstrarem alheios ao debate público que se instalou no Brasil a partir da adoção de políticas afirmativas na primeira década do século XXI, e criticaram a fraude nas cotas e a troca do debate de idéias pelos conchavos de votação por parte desses delegados. A imagem que ficou é de que, para a maioria dos delegados, interessava mais fazer articulação para serem titular do colegiado, do que debater estratégias de construção de diretrizes para a política cultural que respeite a diversidade étnica e racial brasileira.
Táta Kinamboji, que mediava a conversa, acrescentou relatos de indiferença de conselheiros de linguagens artísticas e áreas técnicas que exerceram mandato de 2012/15, quando as demandas da matriz cultural africana eram colocadas em debate no Conselho Nacional de Política Cultural, e ainda falou das táticas de negação de direitos que os gestores promoviam, e terminou por alertar que o racismo institucional é um problema cotidiano que impede que a política pública da cultura cumpra com o que está estabelecido em leis como o Estatuto da Igualdade racial, ou em decretos como o que institui o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais.
Apesar do assunto denso, a roda de conversa aconteceu como um divertida manhã de domingo na praça, e sem platéia fixa, mas que, de tão interessante, chamou a atenção e a participação de grupos de estudantes e da população que se divertia no entro de Belém.
Como disse o Jean Ribeiro, foi um 'domingo no parque'.
O Fórum Estadual Setorial de Culturas Afro-brasileiras tem a intensão de continuar esses debates em praça pública e outros espaços, e em breve teremos outras rodas de avaliação desse processo de eleição.
Confira abaixo o registro em vídeo da webTV Azuelar.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Boa Vista/RR - Matrizes africanas fazem caminhada pela paz.
Neste domingo, dia 15 de novembro, as comunidades de terreiros de povos tradicionais de matriz africana de Roraima saíram em caminhada pelas ruas de Boa Vista.
O ato cívico afirma a identidade e a cultura do povo tradicional de matriz africana, combate o racismo religioso e pede a cultura da paz, é organizado pela ASUAER -Associação de Umbanda, Ameríndios e dos Cultos Afros Brasileiro de Roraima e conta com a participação de quase cem comunidades de terreiros de todo o estado de Roraima.
O ato cívico afirma a identidade e a cultura do povo tradicional de matriz africana, combate o racismo religioso e pede a cultura da paz, é organizado pela ASUAER -Associação de Umbanda, Ameríndios e dos Cultos Afros Brasileiro de Roraima e conta com a participação de quase cem comunidades de terreiros de todo o estado de Roraima.
sábado, 14 de novembro de 2015
III SEMINÁRIO SOBRE COTAS: III SEMINÁRIO SOBRE COTAS NA UFPA.
III SEMINÁRIO SOBRE COTAS: III SEMINÁRIO SOBRE COTAS NA UFPA: O FÓRUM DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS COTAS NA UFPA TORNA PÚBLICO A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O TERCEIRO SEMINÁRIO SOBRE COTAS ...
AS INSCRIÇÕES PODEM SER FEITAS NA OPÇÃO "INSCRIÇÃO" ACIMA, OU CLICANDO NO LINK INSCIÇÕES AQUI
O FÓRUM DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS COTAS NA UFPA
TORNA PÚBLICO A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O TERCEIRO SEMINÁRIO SOBRE COTAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
AS INSCRIÇÕES PODEM SER FEITAS NA OPÇÃO "INSCRIÇÃO" ACIMA, OU CLICANDO NO LINK INSCIÇÕES AQUI
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Boa Vista/ RR - Espetáculo 'As 7 forças do Axé' no Teatro do SESC.
A Associação de Umbanda, Ameríndios e dos Cultos Afros
Brasileiro de Roraima (Asuaer) vai promover no dia 91 de outubro, as 20h, no Teatro Jaber Xaud,
do Sesc, o espetáculo musical “As sete forças do axê”. O musical retrata na
primeira apresentação as danças dos sete orixás: Ogum, Oxum, Oxóssi, Obaluaê,
Iansã, Yemanjá, Xangô e Oxalá.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
MANIFESTO EM DEFESA DE TODAS AS FAMÍLIAS E PELO DIREITO À DIVERSIDADE :: SEMEADURA
MANIFESTO EM DEFESA DE TODAS AS FAMÍLIAS E PELO DIREITO À DIVERSIDADE :: SEMEADURA
MANIFESTO EM DEFESA DE TODAS AS FAMÍLIAS E PELO DIREITO À DIVERSIDADE :: SEMEADURA
Data: 04/10/2015 (domingo) Concentração: Escadinha da Estação das Docas. Hora: 08h30min Saída: 09h Chegada: Anfiteatro da Praça da República DA ORGANIZAÇÃO DO ATO Leia mais:
MANIFESTO EM DEFESA DE TODAS AS FAMÍLIAS E PELO DIREITO À DIVERSIDADE
É hora de mobilizar a sociedade contra a pauta conservadora do Congresso Nacional. A comissão especial que discute o Estatuto da Família na Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (24) o texto principal do projeto, que define família como a união entre homem e mulher. A comissão aprovou o relatório por 17 votos favoráveis e 5 contrários. Caso seja aprovado, o Estatuto da Família será um dos maiores retrocessos sociais já ocorridos no Brasil nas últimas décadas. Em primeiro lugar o Estatuto abre um perigoso precedente de invasão do Estado e seus instrumentos regulatórios na esfera da autonomia privada e das liberdades individuais, asseguradas a todos os brasileiros pela Constituição de 1988. Existem também as implicações jurídicas deste nefasto Estatuto. Caso entre em vigor, planos de saúde poderão questionar o direito ao plano de saúde familiar por famílias LGBTs, afinal, elas deixarão de ser consideradas famílias. Da mesma forma o conceito de família proposto pelo Estatuto pode levar a impedir a visitação e o acompanhamento hospitalar quando apenas quem é considerado da família puder ter acesso ao paciente. Financiamento da casa própria, empréstimo bancário, bolsa família, entre inúmeros outros direitos também serão passíveis de questionamento diante da definição de família imposta pelo Estatuto. O retrocesso social do Estatuto da Família está presente ainda nos itens que estabelecem o cadastramento das entidades familiares e que criam os Conselhos da Família, restringindo a defesa dos direitos à saúde, à assistência psicossocial, à segurança pública, somente às entidades familiares reconhecidas como tal pela legislação. Ao definir a família apenas como a união entre homem e mulher e à comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes o Estatuto legalmente limita o acesso à Defensoria Pública e à tramitação prioritária dos processos a todas as demais formas de arranjos familiares, como uma avó que cria que cria os netos por exemplo. A intolerância e o preconceito passarão a ser disciplinas curriculares, com a instituição obrigatória da “Educação para família” nos currículos do ensino fundamental e médio, além da obrigatoriedade da celebração do Dia Nacional de Valorização da Família nas escolas. Tentar limitar o conceito de família à união entre um homem e uma mulher significa a perda de direitos por uma parcela cada vez maior da sociedade que, hoje, se organiza em diferentes tipos de arranjos. Nós defendemos TODAS as famílias porque entendemos que família é, sobretudo, amor. Junte-se a nós e participe da Caminhada em Defesa de Todas as Famílias e pelo Direito à Diversidade no domingo, dia 4 de Outubro, a partir das 8h30 estaremos com nossas famílias na Escadinha do Ver-o-Peso e sairemos em direção à Praça da República. Serviço Caminhada em defesa de todas as famílias e pela direito à diversidade
Data: 04/10/2015 (domingo) Concentração: Escadinha da Estação das Docas. Hora: 08h30min Saída: 09h Chegada: Anfiteatro da Praça da República DA ORGANIZAÇÃO DO ATO Leia mais:
MANIFESTO EM DEFESA DE TODAS AS FAMÍLIAS E PELO DIREITO À DIVERSIDADE
É hora de mobilizar a sociedade contra a pauta conservadora do Congresso Nacional. A comissão especial que discute o Estatuto da Família na Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (24) o texto principal do projeto, que define família como a união entre homem e mulher. A comissão aprovou o relatório por 17 votos favoráveis e 5 contrários. Caso seja aprovado, o Estatuto da Família será um dos maiores retrocessos sociais já ocorridos no Brasil nas últimas décadas. Em primeiro lugar o Estatuto abre um perigoso precedente de invasão do Estado e seus instrumentos regulatórios na esfera da autonomia privada e das liberdades individuais, asseguradas a todos os brasileiros pela Constituição de 1988. Existem também as implicações jurídicas deste nefasto Estatuto. Caso entre em vigor, planos de saúde poderão questionar o direito ao plano de saúde familiar por famílias LGBTs, afinal, elas deixarão de ser consideradas famílias. Da mesma forma o conceito de família proposto pelo Estatuto pode levar a impedir a visitação e o acompanhamento hospitalar quando apenas quem é considerado da família puder ter acesso ao paciente. Financiamento da casa própria, empréstimo bancário, bolsa família, entre inúmeros outros direitos também serão passíveis de questionamento diante da definição de família imposta pelo Estatuto. O retrocesso social do Estatuto da Família está presente ainda nos itens que estabelecem o cadastramento das entidades familiares e que criam os Conselhos da Família, restringindo a defesa dos direitos à saúde, à assistência psicossocial, à segurança pública, somente às entidades familiares reconhecidas como tal pela legislação. Ao definir a família apenas como a união entre homem e mulher e à comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes o Estatuto legalmente limita o acesso à Defensoria Pública e à tramitação prioritária dos processos a todas as demais formas de arranjos familiares, como uma avó que cria que cria os netos por exemplo. A intolerância e o preconceito passarão a ser disciplinas curriculares, com a instituição obrigatória da “Educação para família” nos currículos do ensino fundamental e médio, além da obrigatoriedade da celebração do Dia Nacional de Valorização da Família nas escolas. Tentar limitar o conceito de família à união entre um homem e uma mulher significa a perda de direitos por uma parcela cada vez maior da sociedade que, hoje, se organiza em diferentes tipos de arranjos. Nós defendemos TODAS as famílias porque entendemos que família é, sobretudo, amor. Junte-se a nós e participe da Caminhada em Defesa de Todas as Famílias e pelo Direito à Diversidade no domingo, dia 4 de Outubro, a partir das 8h30 estaremos com nossas famílias na Escadinha do Ver-o-Peso e sairemos em direção à Praça da República. Serviço Caminhada em defesa de todas as famílias e pela direito à diversidade
sábado, 26 de setembro de 2015
Boa Vista/ RR - REATA participou da conferência de saúde.
Participando da conferência estadual de saude Representando nosso povo em nome da ASUAER/ REATA e ACBANTU.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Macapá/AP - 5° Caravana Saúde do Axé, sábao, 26 de setembro de 2015.
A Prefeitura de Macapá, por meio do Instituto Municipal da Promoção e Igualdade Racial - IMPROIR, Secretaria Municipal de Saúde - SEMSA e a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileira e Saúde- RENAFRO realizarão no sábado, 26, a 5ª edição do Projeto Caravana Saúde do Axé. Serão oferecidos atendimentos à saúde do idoso, saúde da criança, saúde do homem e saúde da mulher como consultas médicas, vacinação, exames de pccu e psa, verificação de PA e peso infantil, distribuição de kit odontológico, preservativos e mudas de plantas, atendimento jurídicos, cadastramento em programas sociais, emissão de carteira de identidade, trabalho e SUS, corte de cabelo,recreação esportivas, oficinas e campanhas de prevenções, entre outros serviços de assistência à saúde e social aos moradores do bairro Congos e bairros adjacentes. A ação é desdobramento da parceria entre a Prefeitura de Macapá e a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileira e Saúde (Renafro) representação Amapá - núcleo representado pelo instituto CENS, que vêm atuando em ações pontuadas para promoção, proteção e recuperação da saúde, reduzindo o risco de doenças e outros agravantes, atendendo a Política Nacional de Saúde Integral da população negra. Serviço Data: 26/09/2015 (Sábado) Local: Av. Padre Ângelo Biragui, nº 1907, Bairro Congós na Casa de Matriz Africana Ilê Axé Odé Olufoni – Pai Marcos Ribeiro . Horário: 08:00 às 13:00
domingo, 20 de setembro de 2015
Táta Kinamboji/ Arthur Leandro fala final na entrega PNPI 2014/ IPHAN.
Táta Kinamboji/ Arthur Leandro fala final na entrega PNPI 2014/ IPHAN - Salvador/BA. Palácio Rio Branco, Governo da Bahia, em 15 de setembro de 2015. Filmado por Pedro Neto.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Discurso de Hilton Cobra (ex-Presidente Fundação Cultural Palmares), em 27 de maio de 2014.
Etetuba - arte e resistência cultural: Discurso de Hilton Cobra (ex-Presidente Fundação C...: Sr. Hilton Cobra (Presidente Fundação Cultural Palmares) – Bom dia a todos, bom dia a todas. Eu armei uma sequência e queria ler uma coisa q...
Sr. Hilton Cobra (Presidente Fundação Cultural Palmares) – Bom dia a todos, bom dia a todas. Eu armei uma sequência e queria ler uma coisa que eu quero falar, e eu quero falar o suficiente. Não estou a fim de falar pouco. Eu queria dar um recado do Professor Milton Santos, recolhemos um texto dele, um pensamento dele e colocamos na nossa dramaturgia, da minha companhia, que chama-se Companhia dos Comuns. E, essa discussão me inspirou, então, eu fui ali, peguei e digo a vocês, “queremos fazer uma reflexão independente sobre o nosso tempo. Ter um pensamento sobre os seus fundamentos materiais e políticos, temos vontade de explicar os problemas e dores do mundo atual e, apesar das dificuldades da era presente, queremos também ter razões suficientes, ter razões objetivas para continuar vivendo e lutando. Temos convicção do papel da ideologia na produção, disseminação, reprodução e manutenção da globalização atual, diante dos mesmos materiais atualmente existente, tanto é possível continuar a fazer do planeta um inferno, como também é viável realizar o seu contrário. Daí a relevância da política, isto é, da arte de pensar as mudanças e de criar as condições para torná-las efetivas. Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva provirá de um movimento de baixo para cima. Os atores principais serão os países subdesenvolvidos e não os países ricos, os deserdados e os pobres, e não os opulentos e outras classes obesas. O indivíduo liberado, e não o homem acorrentado, o pensamento livre, e não o discurso único. Podem objetar-los se que a nossa crença na mudança do homem é injustificada, mas acreditamos, não ser a globalização atual irreversível, estamos convencidos de que a história universal, ela apenas começa.” Essa discussão me inspirou, o pensamento do Professor Milton Santos, enquanto ele fala disso tudo, território. E aí, eu me lembro de uma outra pessoas absolutamente extraordinária da nossa matriz africana, que é o Abdias Nascimento. Ilustra muito bem o que nós estávamos discutindo aqui. Diz ele ajudado pela nossa querida Lélia Gonzales, que aqui já foi citada pelo Gog, “Exu, imploro-te, plantares na minha boca o teu axé verbal, restintuindo-me a língua que era minha e me roubaram. É recebendo axé por ti plantado, em mi, Exú, que posso reconstruir a palavra, é absorvendo esse axé que retomarei o conhecimento de um saber que me foi tirado pela violência, pelo terror e pelo crime daqueles que escravizaram os meus ancestrais, e ainda hoje me exploram, ainda hoje me discriminam e afirmam a sua superioridade e civilização. Quero retomar o meu falar antigo, para não me perder nas armadilhas das abstrações vazias, e para que meus pés não sejam arrancados de onde eu devo pisar. Com o teu axé, Exu, percorrerei as distâncias do nosso Aiê, feito de terra incerta a perigosa.” Com essas palavras, eu agradeço o Conselho por receber-me para falar um pouco sobre a Fundação Cultural Palmares. Senhoras e senhores, aqui falo em nome da Palmares, órgão do Ministério da Cultura, com 26 anos de existência, criada em 22 de agosto de 88, com o fim de preservar o patrimônio cultural afrobrasileiro... Sr. Bernardo Novais da Mata Machado (Secretaria de Articulação Institucional) – Só, com licença, Hilton, só, desculpe interromper, mas eu queria convidar para a mesa a Ministra Luísa Helena. Sr. Hilton Cobra (Presidente Fundação Cultural Palmares) – A senhora me inspira. Bom, com isso, eu vou partir ali para os slides. Bom, a Fundação, criada em agosto de 88, é um órgão da cultura, ele tem agora 26 anos, focado no trabalho por uma política cultural igualitária e inclusiva, buscando contribuir para a valorização das manifestações culturais e artísticas negras brasileiras. Ela é localizada aqui em Brasília, atua em todo o território nacional, com cinco representações, em Alagoas, Bahia, Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, as articulações caminham para a reestruturação e nacionalização da Fundação, com representações a serem implementadas nas demais capitais brasileiras. Ali, nós temos, proteção ao patrimônio afro-brasileiro, a Palmares é a responsável por certificar as comunidades Quilombola, desde 2004, e até hoje já certificamos 2.470 comunidades. Nossa meta é atingir para além de 2.500 até 31 de dezembro de 2014. Ali, nós temos a 12.400. Nós temos 295 em análise, e 549, não identificada. Atuamos também na licença ambiental, licenciamento ambiental. Em 2013, foram 77 processos envolvendo as 1.010 comunidades impactadas por empreendimentos ou atividades. Elas foram, fizemos 14 visitas técnicas, reuniões, consultas públicas, conforme a convenção 169. Consultas públicas, em 2014, existem 25, em processo, na fase de consulta. Bom, Quilombo. Entramos nessa Gestão, ali em fevereiro de 2014. Minha gente, 70% dos documentos que nós assinávamos, que eu assinava, se referia a Quilombo e a maioria se referia a conflitos Quilombolas. Quais são os conflitos Quilombolas? Nós temos comunidades impactadas por empreendimentos. Aí, você tem empreendimento do PAC, você tem outros empreendimentos. São, por exemplo, são pedreiras que explodem as suas dinamites e quebram as suas poucas casas Quilombolas. Nesse nível, outro tipo de conflito. Conflito com forças armadas. Vocês já devem ter ouvido falar no Rio dos Macacos, então, a Marinha se acha no direito de ter aquelas terras para ela e diz que aquela área não é uma área Quilombola e as pessoas estão lá há mais de 200, 300 anos. Outro 149 tipo de conflito, conflito com posseiro, conflito com fazendeiros, os fazendeiros que espantam crianças, fazendeiros que espantam senhores, senhoras, fazendeiros que matam, fazendeiros que colocam cerca eletrificada em mangue e matam Quilombolas. A Palmares atua também nessa área. Outro tipo de conflito é aquela coisa que as políticas públicas realmente não consegue chegar nessas comunidade como elas, como é necessário que se chegue, com uma violência maior, no sentido de tempo, articulações e etc. Então, atuamos nisso. Proteção também é um patrimônio. Câmaras de conciliação. Aí, a gente atuando dentro da Procuradoria Federal, atuamos em nove Câmaras, tentando conciliar esses conflitos que chegam e etc., entendeu? A procuradoria lá da Palmares, a Palmares, ela foi criada para proteção ao patrimônio afro-brasileiro e, também, aí eu diria assim, Ministra Luísa, se eu certifico eu já estou cuidando do patrimônio. Mas, a Palmares também tem que cuidar dos conflitos. Aí, eu digo, Quilombola é filho ad eternum da Palmares, porque não temos, entendeu, uma luz nesse fim de túnel, que diz assim: “As questões Quilombolas no Brasil serão realmente resolvidas.” Sabe porque não? Porque a primeira coisa é território. Enquanto não titular as terras Quilombolas, estaremos todos sempre com conflitos. Ali, nós temos cesta básica. eu cheguei na Palmares e eu disse assim: “Eu não consigo levar cultura para a comunidade Quilombola ao disseminar as culturas. Agora, eu fico tratando de cesta básica?” Quer dizer, tem órgão específico dentro do Governo para tratar das cestas básicas, que cabe a Palmares identificar essas comunidades e passar para quem de direito. O parque memorial, que já foi falado aqui, ano passado entregamos parte da reforma, com R$ 600.000, 00 de custo. Esse ano conseguimos aprovar com a Ministra Marta, R$ 2.000.000,00 do Fundo Nacional de Cultura, que já está em processo licitatório, para que a gente realmente possa, no dia 20 de novembro, apresentar para a comunidade negra o único parque temático nosso com condições realmente de receber as pessoas e receber turistas e etc. O fomento. Único projeto de juventude desse Ministério chama-se NUFAC, que é um projeto de lá da Fundação Cultural Palmares, que herdamos, herdamos, o que é bom, dá-se continuidade. Nós temos aqui alunos formados, 2012, 3.600 jovens negros e negras, capacitados. Ali no Rio de Janeiro, Minas, Tocantins, que estão sendo formados, são 1.760. Ali, atingindo o Maranhão, Sergipe, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Salvador, Bahia. Os fomentos, aqui, nós conseguimos, a ideia aqui é realmente que a gente consiga atender, atingir aos 27 estados. Tivemos uma surpresa ano passado, que o Governador Jaques Wagner, no lançamento do NUFAC lá na Bahia, ele disse: “Vamos aumentar esse recurso.” Eu digo: “Vamos, Governador. Agora, ao invés do senhor alocar recurso aqui no Governo Federal, crie o seu próprio NUFAC baiano.” Tomara que o Governador Wagner, ao sair do Governo, tenha deixado uma estrada para a criação desses NUFACs, na Bahia, que a gente sabe que é um dos... Eu quero reivindicar para mim, viu, Secretário, para a Bahia, um dos estados que mais mata preto e preta no Brasil. Eu reivindico para o meu estado. Fomento às manifestações culturais, tem o lançamento do edital Ideias criativas, com R$ 1.500.000,00, graças a parceria da nossa colega Márcia Rollemberg, que estamos, já está em fase de pagamento, 58 projetos, passando. Aqui, é o que eu digo, assim, é a alma da Fundação Palmares, é o centro de pesquisa e de informação, que eu vou migrar daqui a pouco para o Museu. Então, são várias publicações que fizemos em 2013, 2014, essa distribuição vai para a escola, distribuição para outros projetos, para outros eventos, como foi na CONAPIR, fizemos uma mesa, houve briga, porque queriam os nossos produtos, que bom. É que eu digo assim, se tem, passando bem. Outra coisa da informação, são vários ciclos de palestra Conheça mais, onde atingimos Brasília, Salvador, Rio, São Paulo, São Luís, Recife, Vitória, investimento total de R$ 40.000,00 são pequenas palestras com uma plateia, com temas que se faz, alguma coisa na área do pensamento, nada de extraordinariamente grande, mas importante, quer dizer, do desenvolvimento mesmo do pensamento, do nosso pensamento. Imagem da memória. Esse imagem da memória, é uma coisa que é inventada aqui, criada aqui nessa gestão. Existe um projeto, eu quero falar do nome, o projeto lá em Minas Gerais, tem alguém de Minas, que chama imagem dos povos. Eu gosto de nome, então, eu liguei para o (ininteligível) e disse: “Eu vou roubar um pedaço do seu nome.” E aí, na esteira, no início dessa questão do museu, eu propus à Ministra que a gente começasse o museu, já que ele não estava edificado, que a gente começasse um museu virtual, como tem lá, como está sendo criado o museu afroamericano, que a gente diz, na esquina de Obama. O que nós queríamos era o museu do negro na esquina da Dilma Rousseff. É o que... O que achamos é o seguinte, o Estado brasileiro, através desse museu, na esquina do seu Presidente, da sua Presidenta, dá uma dimensão de que, sim, nós estamos olhando para a cultura de matriz africana, mais ou menos, uma coisa assim. Então, fizemos um edital de R$ 1.300.000,00 onde foram contemplados dois documentários, agora, já está em fase de pagamento desses prêmios, para que a gente tenha daqui a pouco esses produtos. A biblioteca, depois de um ano, agora é que nós vamos conseguir reabrir a biblioteca, que tem 16.000 peças e será lançada, agora dia 03 de junho, a gente reabre essa biblioteca. O museu, é que já falei, o museu é o seguinte, desde a época da Dulce Maria Pereira, que eu acho que é 96, 98... Quando esteve aqui o Mandela, foi criada essa, ganhamos um terreno de 5.000 m2, para a criação disso que eu falo que é a alma da Palmares, que é o centro de referência. Então, a Ministra, quando chegou, foi visitar Palmares, ela disse: “Vamos mudar essa coisa do centro. Vamos criar um museu. Vamos dar uma coisa realmente maior e de maior envergadura, de maior importância.” Eu não estou autorizado a dizer, mas eu vou dizer, nós acabamos de ganhar, na verdade, um terreno de 65.000 m2, onde será implantado o museu. Mais do que isso, eu não estou autorizado a falar. Ouviu, Pai Paulo? Sobre o museu. Força de trabalho da Palmares. Vejam bem, a Palmares foi criada para a proteção da cultuara afro-brasileira, do patrimônio, nós somos 110 milhões de brasileiros e brasileiras, negros e negras. Nós temos, que me provem o contrário, a maior variedade de uma matriz cultural nesse país, e nós temos a seguinte estrutura para cuidar disso tudo. Servidores da FCP, 16. Servidor sem vínculo, 36. Servidor requisitado, 19. Servidor anistiado, 3. Terceirizado, 74. Estagiário, 11. Nós temos 159 pessoas para cuidar do patrimônio cultural de matriz africana, de 110 milhões de brasileiros e brasileiras. Está ruim? Estou muito rápido? Não, não é? O orçamento da Palmares, que fio criada para cuidar de todo esse patrimônio. Vamos lá. Eu vou colocar para vocês 2014. O lançamento finalístico total é R$ 13.500.000,00. Para a manutenção, quer dizer, para manter a manutenção da máquina, a gente gasta R$ 10.700.000,00. Agora, para os projetos finalísticos dos quais o Artur Leandro, Pai Paulo, Mestre Paulo, entendeu, querem que a Palmares patrocine, olha quanto nós temos, R$ 2.700.000,00 para atender a demanda cultural e artística de produtos desse Brasil todo negro. Projetos aprovados pela FNC, nós temos esse ano R$ 4.875.000,00, gastos onde? Aqueles R$ 2.000.000,00 que eu falei com vocês que vão para a Serra da Barriga, mais R$ 1.300.000,00 daquele Ideias, mais R$ 1.000.000,00 que é daquele Imagens da Memória, e mais algumas coisas que agora eu não lembro. Emendas parlamentares, R$ 2.550.000,00. Detalhe, desses R$ 2.769.000, 00, R$ 1.200.000, tivemos que tirar do nosso orçamento para bancar emendas que não foram empenhadas em 2013. Quer dizer, na verdade, eu estou trabalhando com R$ 1.569.000,00 para cuidar da arte e da cultura negra de 110.000.000 de brasileiros. Aqui, ainda temos emendas parlamentares que ainda estão bloqueadas, mas que vai dar R$ 2.800,00. Quer dizer, temos um total de R$ 23.000.000,00; para a manutenção, uns R$ 10.000.000,00 e, para projetos, R$ 13.000.000,00. Essa é a realidade da Fundação Palmares. Aqui, nós temos uma tabela, onde diz mais ou menos os percentuais, olha só onde é que a gente está. 1,5% do orçamento total do Ministério da Cultura. Aqui, tem outro quadro. Olha onde é que eu estou, eu estou aqui junto com a Fundação Casa Rui Barbosa. Logo Rui Barbosa que queimou parte do nosso material e acervo, entendeu? Ok? É igualzinho. As ações estruturantes. Então, minha gente, o que é que nós decidimos quando chegamos à Fundação Cultural Palmares, Secretária Ana? Edital não vai resolver o problema nosso, absolutamente. Nós precisamos pensar em projetos reais e estruturantes, e aquele tipo de projeto colocado em lei, para que saia a Ministra Marta, que hoje me ajuda nisso, e entra daqui a pouco não sei quem, e corte pela raiz as nossas conquistas. Então, sistema Palmares de Informação, era uma coisa que nós detectamos. Olha só, mapeamento virou uma febre no Brasil, todo mundo quer mapear a coisa da matriz africana. Agora, disponibilização disso é cada dia difícil. Uma vez eu conversando com a Ministra Luísa, ela disse: “Mas, mapeamento foi uma época importante ou ainda é, porque na verdade, nós éramos invisíveis.” E, esses mapeamentos é que nos tornam visíveis, chegando até... Ok. Então, por exemplo, sistema Palmares, esse é sim um projeto dessa gestão. O investimento total é de R$ 5.000.000,00, já demos início a ele, é o nosso primeiro projeto iniciado. É parceria com o FRP, é fazer o censo cultural afro-brasileiro na Bahia, no Maranhão e em Pernambuco. A ideia aqui é que... Atingirmos os 27 estados da nação e disponibilizar através de uma plataforma que vem dar também essa sustentação e esse início ao museu do negro, no qual nós estamos pleiteando. As políticas de ação afirmativa. Aqui é o meu calo, me permita um parênteses agora, que é para dizer para vocês como é que eu cheguei nessa instituição. Lá em 1970, 1983, chegou lá na Bahia um grupo de teatro chamado lá (ininteligível), que não tinha nada a ver com cultura negra, não tinha nenhum neguinho e nenhuma neguinha, inclusive, lá dentro. Mas, era meus amigos. E aí, Pai Paulo, de sexta para segunda, eu já estava morando no Rio de Janeiro. Lá não dava para viver com trabalho artístico, ator, Dulce, aquilo, você sabe disso. O que é? Eu estava morando com o papa da iluminação cênica no Brasil, que chama-se Jorginho de Carvalho. Para ganhar dinheiro, eu fui ser auxiliar daqueles mesa que desentopem fio, e depois assistente de luz e passei a ser iluminador. É lá, quase rato de teatro, que eu percebo de que, dessas luzes todas que eu participava, Secretária Ana, não tinha atrizes e atores negros nos palcos cariocas. Aí, eu busco de volta essa senhora que aqui está, chamada Luiza, que realmente é a pessoa que me coloca no seio do movimento negro. Aí, eu quero fazer o que? Eu quero criar uma companhia de teatro. Uma companhia de teatro que venha dar segmento à dramaturgia, aquele projeto de dramaturgia do Adbias na década de 40. Uma companhia que vá buscar a sua tábua estética, segundo Luís Mafus, correto? Uma companhia que faça com que aquele público negro, nosso, possa chegar naquele teatro e no palco se enxergar como negro e negra, ter a sua vida retratada naquele palco, diferentemente do que ele vê na TV Globo, que não vê negro na televisão, na TV Globo. Aí, eu digo: “Eu quero presidir essa fundação.” E lutei, desde 2003, Secretária Ana, para entrar e dar a minha contribuição nessa fundação. Recentemente, teve uma palestra na Assembleia Legislativa de Santa Catarina para uns estagiários, Ministra, e eu contei essa história para eles, e disse a eles o seguinte: “Eu entrei no movimento negro porque não tinha negros no palco carioca.” E vocês vão ver aqui no parlamento que não tem negro, nem negra. Quiçá que vocês entrem aí nesse movimento, quiçá que vocês tornem potencial deputados e deputadas, negros. Está aí, na discussão que tínhamos a pouco, eu diria: “Se eu entrar nesse Conselho, como entrar?” Eu não me vejo. Tanto não me vi nos palcos cariocas, como não me vejo nos parlamentos e, nesse Conselho, quiçá, também não me veja. Daí, eu entro na Fundação Palmares. Mais um parêntese para vocês, nós tínhamos um grande projeto no Rio de Janeiro, tipo um fã em Belo Horizonte, todas as linguagens artísticas e culturais presentes, a FINIVEST disse que era um projeto extraordinário, do ponto de vista da cultura, mas ele não ia aliar a sua marca a um projeto étnico. Detalhe, 70% do faturamento da FINIVEST é de pequenos empréstimos. Pergunto, quem pega pequenos empréstimo, Guti? Pobre. Quem é a maioria pobre? Negra. Quem mantém então a FINIVEST? Negros e negras. E eles não aliam a sua marca a projetos étnicos. É nessa linha que aqui nós estamos falando absolutamente da instituição da política de ação afirmativa e de que se traduz em cotas, para que se possa ser traduzida em dinheiro, que é isso o que nos falta fundamentalmente, para os nossos processos artísticos e os nossos projetos de cultura. Nesse sentido, o início desse processo de cotas, para as artes negras e as culturas negras, está aqui. Para a cultura, que tanto vocês sabem que veio substituir a Lei Rouanet, e ele foi criado para quê? Para, vamos dizer assim, distribuição melhor desses recursos nas regiões. Porque todos nós sabemos de que esse dinheiro da renúncia fiscal, ele está tão somente concentrado no eixo Rio – São Paulo e, brincando, nas Avenidas Paulista e na Avenida Vieira Souto. Quer dizer, esse projeto veio para essa substituição, Secretária, proposta dos produtores negros, dos agentes de cultura negra, dos artistas negros, aqui que se faça uma emenda às empresas que quiserem se utilizar da renúncia fiscal, elas serão obrigadas a destinar mínimo de 20% a arte e a cultura negra, Mestre Paulo. É isso, isso aqui vai entrar em debate no plenário daqui a pouco. O próprio Henrique Eduardo Alves disse: “Ministro, aqui e aqui...” Ele vai colocar em pauta, quiçá, antes da copa. Então, nós, negros e negras, e nós, que queremos ampliar, melhorar esses recursos, temos que ficar atentos para essa votação. Ontem, eu tive, inclusive, hoje, que diga, eu vou procurar a Deputada Alice Portugal, que já sabe disso, que já vai ser chamada a uma audiência pública, Bernardo, para discutir os recursos federais para a cultura. Nesse sentido, tem uma informação. Ano passado nós fizemos as nossas contas, os recursos da cultura, para a cultura federal, Terezinha, em 2013, somaram R$ 5.350.000.000,00, da seguinte forma, orçamento do Ministério, Fundo Nacional de Cultura, Fundo Setorial de Audiovisual e a renúncia fiscal, soma R$ 5.350... Eu fiz as nossas contas, Ministra Luísa. Desse dinheiro, Secretária, não chega R$ 200.000,00 para a arte e a cultura negra. Pergunto, para onde vão R$ 5.150.000.000,00, como gestor eu digo, pelo menos R$ 1.000.000.000,00 disso é para a manutenção da máquina. Então, R$ 4.000.000.000,00, Guti, vai para a cultura indígena? Vai para a cultura cigana? Não vai. Ela vai para a preservação de fusão da cultura de matriz europeia nesse país. Então, urge que a gente consiga minorar essa distância desses recursos, porque na ponta, nas comunidades Quilombolas, esses recursos não chegam, lá nas comunidades do ponto santo não chegam, e nas artes também não chegam. Eu disse uma vez, Guti, para o Grassi, “Presidente, se você for nos palcos cariocas, o senhor não vai identificar atores e atrizes negros. Como gestor, eu estou aqui para trabalhar o teatro. E, se eu não identifico artistas negros nos palcos, algo está errado. E, eu, como gestor, tenho que ajudar a resolver.” Essa é a situação. As ações estruturantes. Aqui, importante. A reestruturação...
Sr. Hilton Cobra (Presidente Fundação Cultural Palmares) – Bom dia a todos, bom dia a todas. Eu armei uma sequência e queria ler uma coisa que eu quero falar, e eu quero falar o suficiente. Não estou a fim de falar pouco. Eu queria dar um recado do Professor Milton Santos, recolhemos um texto dele, um pensamento dele e colocamos na nossa dramaturgia, da minha companhia, que chama-se Companhia dos Comuns. E, essa discussão me inspirou, então, eu fui ali, peguei e digo a vocês, “queremos fazer uma reflexão independente sobre o nosso tempo. Ter um pensamento sobre os seus fundamentos materiais e políticos, temos vontade de explicar os problemas e dores do mundo atual e, apesar das dificuldades da era presente, queremos também ter razões suficientes, ter razões objetivas para continuar vivendo e lutando. Temos convicção do papel da ideologia na produção, disseminação, reprodução e manutenção da globalização atual, diante dos mesmos materiais atualmente existente, tanto é possível continuar a fazer do planeta um inferno, como também é viável realizar o seu contrário. Daí a relevância da política, isto é, da arte de pensar as mudanças e de criar as condições para torná-las efetivas. Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva provirá de um movimento de baixo para cima. Os atores principais serão os países subdesenvolvidos e não os países ricos, os deserdados e os pobres, e não os opulentos e outras classes obesas. O indivíduo liberado, e não o homem acorrentado, o pensamento livre, e não o discurso único. Podem objetar-los se que a nossa crença na mudança do homem é injustificada, mas acreditamos, não ser a globalização atual irreversível, estamos convencidos de que a história universal, ela apenas começa.” Essa discussão me inspirou, o pensamento do Professor Milton Santos, enquanto ele fala disso tudo, território. E aí, eu me lembro de uma outra pessoas absolutamente extraordinária da nossa matriz africana, que é o Abdias Nascimento. Ilustra muito bem o que nós estávamos discutindo aqui. Diz ele ajudado pela nossa querida Lélia Gonzales, que aqui já foi citada pelo Gog, “Exu, imploro-te, plantares na minha boca o teu axé verbal, restintuindo-me a língua que era minha e me roubaram. É recebendo axé por ti plantado, em mi, Exú, que posso reconstruir a palavra, é absorvendo esse axé que retomarei o conhecimento de um saber que me foi tirado pela violência, pelo terror e pelo crime daqueles que escravizaram os meus ancestrais, e ainda hoje me exploram, ainda hoje me discriminam e afirmam a sua superioridade e civilização. Quero retomar o meu falar antigo, para não me perder nas armadilhas das abstrações vazias, e para que meus pés não sejam arrancados de onde eu devo pisar. Com o teu axé, Exu, percorrerei as distâncias do nosso Aiê, feito de terra incerta a perigosa.” Com essas palavras, eu agradeço o Conselho por receber-me para falar um pouco sobre a Fundação Cultural Palmares. Senhoras e senhores, aqui falo em nome da Palmares, órgão do Ministério da Cultura, com 26 anos de existência, criada em 22 de agosto de 88, com o fim de preservar o patrimônio cultural afrobrasileiro... Sr. Bernardo Novais da Mata Machado (Secretaria de Articulação Institucional) – Só, com licença, Hilton, só, desculpe interromper, mas eu queria convidar para a mesa a Ministra Luísa Helena. Sr. Hilton Cobra (Presidente Fundação Cultural Palmares) – A senhora me inspira. Bom, com isso, eu vou partir ali para os slides. Bom, a Fundação, criada em agosto de 88, é um órgão da cultura, ele tem agora 26 anos, focado no trabalho por uma política cultural igualitária e inclusiva, buscando contribuir para a valorização das manifestações culturais e artísticas negras brasileiras. Ela é localizada aqui em Brasília, atua em todo o território nacional, com cinco representações, em Alagoas, Bahia, Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, as articulações caminham para a reestruturação e nacionalização da Fundação, com representações a serem implementadas nas demais capitais brasileiras. Ali, nós temos, proteção ao patrimônio afro-brasileiro, a Palmares é a responsável por certificar as comunidades Quilombola, desde 2004, e até hoje já certificamos 2.470 comunidades. Nossa meta é atingir para além de 2.500 até 31 de dezembro de 2014. Ali, nós temos a 12.400. Nós temos 295 em análise, e 549, não identificada. Atuamos também na licença ambiental, licenciamento ambiental. Em 2013, foram 77 processos envolvendo as 1.010 comunidades impactadas por empreendimentos ou atividades. Elas foram, fizemos 14 visitas técnicas, reuniões, consultas públicas, conforme a convenção 169. Consultas públicas, em 2014, existem 25, em processo, na fase de consulta. Bom, Quilombo. Entramos nessa Gestão, ali em fevereiro de 2014. Minha gente, 70% dos documentos que nós assinávamos, que eu assinava, se referia a Quilombo e a maioria se referia a conflitos Quilombolas. Quais são os conflitos Quilombolas? Nós temos comunidades impactadas por empreendimentos. Aí, você tem empreendimento do PAC, você tem outros empreendimentos. São, por exemplo, são pedreiras que explodem as suas dinamites e quebram as suas poucas casas Quilombolas. Nesse nível, outro tipo de conflito. Conflito com forças armadas. Vocês já devem ter ouvido falar no Rio dos Macacos, então, a Marinha se acha no direito de ter aquelas terras para ela e diz que aquela área não é uma área Quilombola e as pessoas estão lá há mais de 200, 300 anos. Outro 149 tipo de conflito, conflito com posseiro, conflito com fazendeiros, os fazendeiros que espantam crianças, fazendeiros que espantam senhores, senhoras, fazendeiros que matam, fazendeiros que colocam cerca eletrificada em mangue e matam Quilombolas. A Palmares atua também nessa área. Outro tipo de conflito é aquela coisa que as políticas públicas realmente não consegue chegar nessas comunidade como elas, como é necessário que se chegue, com uma violência maior, no sentido de tempo, articulações e etc. Então, atuamos nisso. Proteção também é um patrimônio. Câmaras de conciliação. Aí, a gente atuando dentro da Procuradoria Federal, atuamos em nove Câmaras, tentando conciliar esses conflitos que chegam e etc., entendeu? A procuradoria lá da Palmares, a Palmares, ela foi criada para proteção ao patrimônio afro-brasileiro e, também, aí eu diria assim, Ministra Luísa, se eu certifico eu já estou cuidando do patrimônio. Mas, a Palmares também tem que cuidar dos conflitos. Aí, eu digo, Quilombola é filho ad eternum da Palmares, porque não temos, entendeu, uma luz nesse fim de túnel, que diz assim: “As questões Quilombolas no Brasil serão realmente resolvidas.” Sabe porque não? Porque a primeira coisa é território. Enquanto não titular as terras Quilombolas, estaremos todos sempre com conflitos. Ali, nós temos cesta básica. eu cheguei na Palmares e eu disse assim: “Eu não consigo levar cultura para a comunidade Quilombola ao disseminar as culturas. Agora, eu fico tratando de cesta básica?” Quer dizer, tem órgão específico dentro do Governo para tratar das cestas básicas, que cabe a Palmares identificar essas comunidades e passar para quem de direito. O parque memorial, que já foi falado aqui, ano passado entregamos parte da reforma, com R$ 600.000, 00 de custo. Esse ano conseguimos aprovar com a Ministra Marta, R$ 2.000.000,00 do Fundo Nacional de Cultura, que já está em processo licitatório, para que a gente realmente possa, no dia 20 de novembro, apresentar para a comunidade negra o único parque temático nosso com condições realmente de receber as pessoas e receber turistas e etc. O fomento. Único projeto de juventude desse Ministério chama-se NUFAC, que é um projeto de lá da Fundação Cultural Palmares, que herdamos, herdamos, o que é bom, dá-se continuidade. Nós temos aqui alunos formados, 2012, 3.600 jovens negros e negras, capacitados. Ali no Rio de Janeiro, Minas, Tocantins, que estão sendo formados, são 1.760. Ali, atingindo o Maranhão, Sergipe, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Salvador, Bahia. Os fomentos, aqui, nós conseguimos, a ideia aqui é realmente que a gente consiga atender, atingir aos 27 estados. Tivemos uma surpresa ano passado, que o Governador Jaques Wagner, no lançamento do NUFAC lá na Bahia, ele disse: “Vamos aumentar esse recurso.” Eu digo: “Vamos, Governador. Agora, ao invés do senhor alocar recurso aqui no Governo Federal, crie o seu próprio NUFAC baiano.” Tomara que o Governador Wagner, ao sair do Governo, tenha deixado uma estrada para a criação desses NUFACs, na Bahia, que a gente sabe que é um dos... Eu quero reivindicar para mim, viu, Secretário, para a Bahia, um dos estados que mais mata preto e preta no Brasil. Eu reivindico para o meu estado. Fomento às manifestações culturais, tem o lançamento do edital Ideias criativas, com R$ 1.500.000,00, graças a parceria da nossa colega Márcia Rollemberg, que estamos, já está em fase de pagamento, 58 projetos, passando. Aqui, é o que eu digo, assim, é a alma da Fundação Palmares, é o centro de pesquisa e de informação, que eu vou migrar daqui a pouco para o Museu. Então, são várias publicações que fizemos em 2013, 2014, essa distribuição vai para a escola, distribuição para outros projetos, para outros eventos, como foi na CONAPIR, fizemos uma mesa, houve briga, porque queriam os nossos produtos, que bom. É que eu digo assim, se tem, passando bem. Outra coisa da informação, são vários ciclos de palestra Conheça mais, onde atingimos Brasília, Salvador, Rio, São Paulo, São Luís, Recife, Vitória, investimento total de R$ 40.000,00 são pequenas palestras com uma plateia, com temas que se faz, alguma coisa na área do pensamento, nada de extraordinariamente grande, mas importante, quer dizer, do desenvolvimento mesmo do pensamento, do nosso pensamento. Imagem da memória. Esse imagem da memória, é uma coisa que é inventada aqui, criada aqui nessa gestão. Existe um projeto, eu quero falar do nome, o projeto lá em Minas Gerais, tem alguém de Minas, que chama imagem dos povos. Eu gosto de nome, então, eu liguei para o (ininteligível) e disse: “Eu vou roubar um pedaço do seu nome.” E aí, na esteira, no início dessa questão do museu, eu propus à Ministra que a gente começasse o museu, já que ele não estava edificado, que a gente começasse um museu virtual, como tem lá, como está sendo criado o museu afroamericano, que a gente diz, na esquina de Obama. O que nós queríamos era o museu do negro na esquina da Dilma Rousseff. É o que... O que achamos é o seguinte, o Estado brasileiro, através desse museu, na esquina do seu Presidente, da sua Presidenta, dá uma dimensão de que, sim, nós estamos olhando para a cultura de matriz africana, mais ou menos, uma coisa assim. Então, fizemos um edital de R$ 1.300.000,00 onde foram contemplados dois documentários, agora, já está em fase de pagamento desses prêmios, para que a gente tenha daqui a pouco esses produtos. A biblioteca, depois de um ano, agora é que nós vamos conseguir reabrir a biblioteca, que tem 16.000 peças e será lançada, agora dia 03 de junho, a gente reabre essa biblioteca. O museu, é que já falei, o museu é o seguinte, desde a época da Dulce Maria Pereira, que eu acho que é 96, 98... Quando esteve aqui o Mandela, foi criada essa, ganhamos um terreno de 5.000 m2, para a criação disso que eu falo que é a alma da Palmares, que é o centro de referência. Então, a Ministra, quando chegou, foi visitar Palmares, ela disse: “Vamos mudar essa coisa do centro. Vamos criar um museu. Vamos dar uma coisa realmente maior e de maior envergadura, de maior importância.” Eu não estou autorizado a dizer, mas eu vou dizer, nós acabamos de ganhar, na verdade, um terreno de 65.000 m2, onde será implantado o museu. Mais do que isso, eu não estou autorizado a falar. Ouviu, Pai Paulo? Sobre o museu. Força de trabalho da Palmares. Vejam bem, a Palmares foi criada para a proteção da cultuara afro-brasileira, do patrimônio, nós somos 110 milhões de brasileiros e brasileiras, negros e negras. Nós temos, que me provem o contrário, a maior variedade de uma matriz cultural nesse país, e nós temos a seguinte estrutura para cuidar disso tudo. Servidores da FCP, 16. Servidor sem vínculo, 36. Servidor requisitado, 19. Servidor anistiado, 3. Terceirizado, 74. Estagiário, 11. Nós temos 159 pessoas para cuidar do patrimônio cultural de matriz africana, de 110 milhões de brasileiros e brasileiras. Está ruim? Estou muito rápido? Não, não é? O orçamento da Palmares, que fio criada para cuidar de todo esse patrimônio. Vamos lá. Eu vou colocar para vocês 2014. O lançamento finalístico total é R$ 13.500.000,00. Para a manutenção, quer dizer, para manter a manutenção da máquina, a gente gasta R$ 10.700.000,00. Agora, para os projetos finalísticos dos quais o Artur Leandro, Pai Paulo, Mestre Paulo, entendeu, querem que a Palmares patrocine, olha quanto nós temos, R$ 2.700.000,00 para atender a demanda cultural e artística de produtos desse Brasil todo negro. Projetos aprovados pela FNC, nós temos esse ano R$ 4.875.000,00, gastos onde? Aqueles R$ 2.000.000,00 que eu falei com vocês que vão para a Serra da Barriga, mais R$ 1.300.000,00 daquele Ideias, mais R$ 1.000.000,00 que é daquele Imagens da Memória, e mais algumas coisas que agora eu não lembro. Emendas parlamentares, R$ 2.550.000,00. Detalhe, desses R$ 2.769.000, 00, R$ 1.200.000, tivemos que tirar do nosso orçamento para bancar emendas que não foram empenhadas em 2013. Quer dizer, na verdade, eu estou trabalhando com R$ 1.569.000,00 para cuidar da arte e da cultura negra de 110.000.000 de brasileiros. Aqui, ainda temos emendas parlamentares que ainda estão bloqueadas, mas que vai dar R$ 2.800,00. Quer dizer, temos um total de R$ 23.000.000,00; para a manutenção, uns R$ 10.000.000,00 e, para projetos, R$ 13.000.000,00. Essa é a realidade da Fundação Palmares. Aqui, nós temos uma tabela, onde diz mais ou menos os percentuais, olha só onde é que a gente está. 1,5% do orçamento total do Ministério da Cultura. Aqui, tem outro quadro. Olha onde é que eu estou, eu estou aqui junto com a Fundação Casa Rui Barbosa. Logo Rui Barbosa que queimou parte do nosso material e acervo, entendeu? Ok? É igualzinho. As ações estruturantes. Então, minha gente, o que é que nós decidimos quando chegamos à Fundação Cultural Palmares, Secretária Ana? Edital não vai resolver o problema nosso, absolutamente. Nós precisamos pensar em projetos reais e estruturantes, e aquele tipo de projeto colocado em lei, para que saia a Ministra Marta, que hoje me ajuda nisso, e entra daqui a pouco não sei quem, e corte pela raiz as nossas conquistas. Então, sistema Palmares de Informação, era uma coisa que nós detectamos. Olha só, mapeamento virou uma febre no Brasil, todo mundo quer mapear a coisa da matriz africana. Agora, disponibilização disso é cada dia difícil. Uma vez eu conversando com a Ministra Luísa, ela disse: “Mas, mapeamento foi uma época importante ou ainda é, porque na verdade, nós éramos invisíveis.” E, esses mapeamentos é que nos tornam visíveis, chegando até... Ok. Então, por exemplo, sistema Palmares, esse é sim um projeto dessa gestão. O investimento total é de R$ 5.000.000,00, já demos início a ele, é o nosso primeiro projeto iniciado. É parceria com o FRP, é fazer o censo cultural afro-brasileiro na Bahia, no Maranhão e em Pernambuco. A ideia aqui é que... Atingirmos os 27 estados da nação e disponibilizar através de uma plataforma que vem dar também essa sustentação e esse início ao museu do negro, no qual nós estamos pleiteando. As políticas de ação afirmativa. Aqui é o meu calo, me permita um parênteses agora, que é para dizer para vocês como é que eu cheguei nessa instituição. Lá em 1970, 1983, chegou lá na Bahia um grupo de teatro chamado lá (ininteligível), que não tinha nada a ver com cultura negra, não tinha nenhum neguinho e nenhuma neguinha, inclusive, lá dentro. Mas, era meus amigos. E aí, Pai Paulo, de sexta para segunda, eu já estava morando no Rio de Janeiro. Lá não dava para viver com trabalho artístico, ator, Dulce, aquilo, você sabe disso. O que é? Eu estava morando com o papa da iluminação cênica no Brasil, que chama-se Jorginho de Carvalho. Para ganhar dinheiro, eu fui ser auxiliar daqueles mesa que desentopem fio, e depois assistente de luz e passei a ser iluminador. É lá, quase rato de teatro, que eu percebo de que, dessas luzes todas que eu participava, Secretária Ana, não tinha atrizes e atores negros nos palcos cariocas. Aí, eu busco de volta essa senhora que aqui está, chamada Luiza, que realmente é a pessoa que me coloca no seio do movimento negro. Aí, eu quero fazer o que? Eu quero criar uma companhia de teatro. Uma companhia de teatro que venha dar segmento à dramaturgia, aquele projeto de dramaturgia do Adbias na década de 40. Uma companhia que vá buscar a sua tábua estética, segundo Luís Mafus, correto? Uma companhia que faça com que aquele público negro, nosso, possa chegar naquele teatro e no palco se enxergar como negro e negra, ter a sua vida retratada naquele palco, diferentemente do que ele vê na TV Globo, que não vê negro na televisão, na TV Globo. Aí, eu digo: “Eu quero presidir essa fundação.” E lutei, desde 2003, Secretária Ana, para entrar e dar a minha contribuição nessa fundação. Recentemente, teve uma palestra na Assembleia Legislativa de Santa Catarina para uns estagiários, Ministra, e eu contei essa história para eles, e disse a eles o seguinte: “Eu entrei no movimento negro porque não tinha negros no palco carioca.” E vocês vão ver aqui no parlamento que não tem negro, nem negra. Quiçá que vocês entrem aí nesse movimento, quiçá que vocês tornem potencial deputados e deputadas, negros. Está aí, na discussão que tínhamos a pouco, eu diria: “Se eu entrar nesse Conselho, como entrar?” Eu não me vejo. Tanto não me vi nos palcos cariocas, como não me vejo nos parlamentos e, nesse Conselho, quiçá, também não me veja. Daí, eu entro na Fundação Palmares. Mais um parêntese para vocês, nós tínhamos um grande projeto no Rio de Janeiro, tipo um fã em Belo Horizonte, todas as linguagens artísticas e culturais presentes, a FINIVEST disse que era um projeto extraordinário, do ponto de vista da cultura, mas ele não ia aliar a sua marca a um projeto étnico. Detalhe, 70% do faturamento da FINIVEST é de pequenos empréstimos. Pergunto, quem pega pequenos empréstimo, Guti? Pobre. Quem é a maioria pobre? Negra. Quem mantém então a FINIVEST? Negros e negras. E eles não aliam a sua marca a projetos étnicos. É nessa linha que aqui nós estamos falando absolutamente da instituição da política de ação afirmativa e de que se traduz em cotas, para que se possa ser traduzida em dinheiro, que é isso o que nos falta fundamentalmente, para os nossos processos artísticos e os nossos projetos de cultura. Nesse sentido, o início desse processo de cotas, para as artes negras e as culturas negras, está aqui. Para a cultura, que tanto vocês sabem que veio substituir a Lei Rouanet, e ele foi criado para quê? Para, vamos dizer assim, distribuição melhor desses recursos nas regiões. Porque todos nós sabemos de que esse dinheiro da renúncia fiscal, ele está tão somente concentrado no eixo Rio – São Paulo e, brincando, nas Avenidas Paulista e na Avenida Vieira Souto. Quer dizer, esse projeto veio para essa substituição, Secretária, proposta dos produtores negros, dos agentes de cultura negra, dos artistas negros, aqui que se faça uma emenda às empresas que quiserem se utilizar da renúncia fiscal, elas serão obrigadas a destinar mínimo de 20% a arte e a cultura negra, Mestre Paulo. É isso, isso aqui vai entrar em debate no plenário daqui a pouco. O próprio Henrique Eduardo Alves disse: “Ministro, aqui e aqui...” Ele vai colocar em pauta, quiçá, antes da copa. Então, nós, negros e negras, e nós, que queremos ampliar, melhorar esses recursos, temos que ficar atentos para essa votação. Ontem, eu tive, inclusive, hoje, que diga, eu vou procurar a Deputada Alice Portugal, que já sabe disso, que já vai ser chamada a uma audiência pública, Bernardo, para discutir os recursos federais para a cultura. Nesse sentido, tem uma informação. Ano passado nós fizemos as nossas contas, os recursos da cultura, para a cultura federal, Terezinha, em 2013, somaram R$ 5.350.000.000,00, da seguinte forma, orçamento do Ministério, Fundo Nacional de Cultura, Fundo Setorial de Audiovisual e a renúncia fiscal, soma R$ 5.350... Eu fiz as nossas contas, Ministra Luísa. Desse dinheiro, Secretária, não chega R$ 200.000,00 para a arte e a cultura negra. Pergunto, para onde vão R$ 5.150.000.000,00, como gestor eu digo, pelo menos R$ 1.000.000.000,00 disso é para a manutenção da máquina. Então, R$ 4.000.000.000,00, Guti, vai para a cultura indígena? Vai para a cultura cigana? Não vai. Ela vai para a preservação de fusão da cultura de matriz europeia nesse país. Então, urge que a gente consiga minorar essa distância desses recursos, porque na ponta, nas comunidades Quilombolas, esses recursos não chegam, lá nas comunidades do ponto santo não chegam, e nas artes também não chegam. Eu disse uma vez, Guti, para o Grassi, “Presidente, se você for nos palcos cariocas, o senhor não vai identificar atores e atrizes negros. Como gestor, eu estou aqui para trabalhar o teatro. E, se eu não identifico artistas negros nos palcos, algo está errado. E, eu, como gestor, tenho que ajudar a resolver.” Essa é a situação. As ações estruturantes. Aqui, importante. A reestruturação...
domingo, 26 de julho de 2015
audiencia pública violência contra jovens negros na ALEPA
Participação de Arthur Leandro/ Táta Kinamboji (Instituto Nangetu e REATA - Rede Amazônica de Tradições de Matriz Africana e preofessor da UFPA) na audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, da CPI da Câmara dos Deputados que investiga a violência contra jovens negros no Brasil.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Macapá/AP - Juventude de terreiro na organização da conferência estadual.
Fábio Bernardo representa a juventude da Matriz Africana na Comissão Organizadora da Conferência Estadual da Juventude do Amapá.
terça-feira, 16 de junho de 2015
**Redução não é solução**
originalmente publicado no blog da ANJPCT.
É irrelevante a luta contra a redução da maior idade penal, não devemos punir uma criança ou adolescente por um erro que em sua maioria ele foi induzido a cometer, hoje nosso país esta em uma situação lastimável, quando trata-se de nosso jovens e por que não cita-los como o futuro de nossa nação. Já temos leis das quais punem nossos menores infratores, a partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei, tal responsabilização é executada por medidas socioeducativas, não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices da criminalidade juvenil. O Brasil tem hoje a 4º maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado, ficamos atrás dos Estados Unidos, China e Rússia, não precisamos de mais penitenciárias e sim, de mais escolas e de uma educação de qualidade. Uma educação digna na qual qualquer um brasileiro possa apresentar, educar é melhor e mais eficiente do que punir. Temos que reivindica um plano no qual nossos jovens tenham seus direitos e deveres assumidos pelo governo, projetos dos quais tirem nossos jovens do mundo das drogas, ou melhor, o governo deveria ampliar e apoiar os vários projetos de ONG, institutos e associações que já existem e lutam diariamente por eles que são o futuro de nosso país. Não tenta tirar a infância dos mesmos e subjugar como adultos que um dia serão , isso é se um dia chegarem a esse nível pois colocar uma adolescentes em cárcere ao meio de adultos infratores que ocasionaram seus delitos de pura e sã consciência e o mesmo que estar "preparando" aquele jovem para uma faculdade do crime. Nosso governo deveria mover planos para combater o tráfico, o narcotráfico a prostituição, pois eles são os maiores mentores de nossos jovens cometerem tais infrações, volto a mencionar “uma melhor educação”, pois a educação e fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão. Porém nossa realidade é que muitos jovens pobres no Brasil são excluídos deste processo, isso sim é um verdadeiro crime contra a sociedade, a desigualdade social, racial etc. É um constante acontecimento em nossa nação e muitos dos nossos governantes não atentam a isso, a causa da violência e da desigualdade social não se resolverão com adoções de leis penais severas e sim com a melhoria de nossa educação. Então atentamos a isso, e não deixamos que tal absurdo aconteça, pois é o futuro de nosso país que está em jogo e a infância de uma nação que brada por mais educação e menos penitenciárias.
Jhonatas Nascimento Moreno (Ogã Odé Tåýó) Jovem de Povos Tradicionais de Matriz Africana (Yorùgbá) estado do Amazonas – Membro da ANJPCT-Brasil.
É irrelevante a luta contra a redução da maior idade penal, não devemos punir uma criança ou adolescente por um erro que em sua maioria ele foi induzido a cometer, hoje nosso país esta em uma situação lastimável, quando trata-se de nosso jovens e por que não cita-los como o futuro de nossa nação. Já temos leis das quais punem nossos menores infratores, a partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei, tal responsabilização é executada por medidas socioeducativas, não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices da criminalidade juvenil. O Brasil tem hoje a 4º maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado, ficamos atrás dos Estados Unidos, China e Rússia, não precisamos de mais penitenciárias e sim, de mais escolas e de uma educação de qualidade. Uma educação digna na qual qualquer um brasileiro possa apresentar, educar é melhor e mais eficiente do que punir. Temos que reivindica um plano no qual nossos jovens tenham seus direitos e deveres assumidos pelo governo, projetos dos quais tirem nossos jovens do mundo das drogas, ou melhor, o governo deveria ampliar e apoiar os vários projetos de ONG, institutos e associações que já existem e lutam diariamente por eles que são o futuro de nosso país. Não tenta tirar a infância dos mesmos e subjugar como adultos que um dia serão , isso é se um dia chegarem a esse nível pois colocar uma adolescentes em cárcere ao meio de adultos infratores que ocasionaram seus delitos de pura e sã consciência e o mesmo que estar "preparando" aquele jovem para uma faculdade do crime. Nosso governo deveria mover planos para combater o tráfico, o narcotráfico a prostituição, pois eles são os maiores mentores de nossos jovens cometerem tais infrações, volto a mencionar “uma melhor educação”, pois a educação e fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão. Porém nossa realidade é que muitos jovens pobres no Brasil são excluídos deste processo, isso sim é um verdadeiro crime contra a sociedade, a desigualdade social, racial etc. É um constante acontecimento em nossa nação e muitos dos nossos governantes não atentam a isso, a causa da violência e da desigualdade social não se resolverão com adoções de leis penais severas e sim com a melhoria de nossa educação. Então atentamos a isso, e não deixamos que tal absurdo aconteça, pois é o futuro de nosso país que está em jogo e a infância de uma nação que brada por mais educação e menos penitenciárias.
sábado, 13 de junho de 2015
Macapá/AP - Mobilização para conferencias.
em 2013 um grupo de lideranças tradicionais de matriz
africana se reuniu em Macapá e realizaou a sistematização de propostas para
apresentar em conferiencias e para os planos de políticas públicas. A
sistematização de propostas é para orientar as lideranças dos Povos
Tradicionais de Matriz Africana da Amazônia na participação nas conferências de
saúde, de meio ambiente, de cultura, de igualdade racial , de educação e
outras,
Essa sistematização é de propostas vindas dos vários estados
e da experiência amazônida em conferências, e foi esboçada em roda de conversa
no terreiro de Babá Odé Olufonnin, em Macapá.
Propostas gerais, área de cidadania, e servem para todas as
conferencias:
Custo Amazônico, é reconhecer as dificuldades de
deslocamento, comunicação e logística que os agentes sociais amazônidas
enfrentam cotidianamente para o desenvolvimento de projetos, e que para vencer
as dificuldades os projetos n=financiados na Amazônia tenham um acfescimo de
30% em relação ao valor de outras regiões mais favorecidas de infra-estrutura.
Mas também deve ser entendido como o reconhecimento de que o poder publico
federal investiu muito poucos recursos nos 9 estados da região, e que por isso
aumente o percentual de projetos financiados para a Amazônia Legal.
Combate ao racismo institucional, principalmente ao racismo
religioso
Participação política e controle social - Assentos Natos
para Representantes de toda a diversidade de matrizes das Comunidades
Tradicionais de Matrizes Africanas nos Conselhos Municipais e Estaduais: DE
EDUCAÇÃO; DE CULTURA; DE SEGURANÇA PÚBLICA; DA MULHER; DE SEGURANÇA ALIMENTAR;
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; DA ASSITÊNCIA SOCIAL; DA IGUALDADE RACIAL; DE
JUVENTUDE; DE MEIO AMBIENTE, enfim, em todos os conselhos.
Incentivo, Fomento, Fortalecimento e Dinamização dos
processos de reconhecimento das Casa de Culto de Comunidades Tradicionais de
Terreiros como Patrimônio Imaterial de cada Estado .
Agilizar as ações para documentação dos povos e comunidades
tradicionais e as demarcações e regularizaçao fundiária das Terras Indigenas,
Terras Quilombolas e de Povos Tradicionais de Matriz africana (terreiros)
Criar Lei que garanta o acesso das populações tradicionais
na terceira idade aos benefícios sociais da previdência (aposentadoria);
Garantir o acesso dos povos e comunidades tradicionais aos
programas de segurança alimentar e nutricional em todos os estados da região
norte;
Saúde
1.Garantir a efetivação do programa “Saúde integral da
população negra” acrescido de ações de capacitação dos membros de comunidades
tradicionais (de matriz africana e quilombolas) para atuarem no sistema público
como agentes comunitários de saúde.
2.Contratar recursos humanos especializados, ou seja
capacitar as lideranças de comunicades para apoiar as ações de saúde, tais como
acompanhamento de doentes, realização de partos e primeiros socorros.
3.Garantir o atendimento do Programa Saúde da Família nnos
territórios dos povos e comunidades tradicionais;
4.Implementar ou ampliar os programas de combate ao
alcoolismo, tabagismo e consumo de drogas em povos e comunidades tradicionais,
ampliando a capacitação das comunidades para a atuação nesses temas e
promovendo palestras de sensibilização e formação de multiplicadores;
5.Garantir para as comunidades tradicionais a
disponibilidade de materiais de divulgação e de planejamento familiar,
inclusive preservativos para distribuição gratuita, fortalecendo as campanhas
de combate a DST AIDS e de planejamento familiar dentro dessas comunidades.
6.Capacitar os agentes de saúde, estimulando o efetivo o
reconhecimento das práticas tradicionais ligadas à saúde tanto preventiva
quanto curativa;
7.Realizar campanha de reconhecimento das práticas
tradicionais de saúde preventiva e curativa realizadas pelas comunidades
tradicionais de matriz africana;
8.Garantir o direito já conquistado de acesso dos sacerdotes
de religiões tradicionais aos pacientes hospitalizados e aos presidiários;
9.Normatizar e reconhecer a pratica de saúde, de prevenção e
cura dos curadores tradicionais dentro do Sistema Único de Saúde.
10.Regulamentar a compra de remédios e produtos
fitoterápicos pela rede pública de saúde para as farmácias do SUS e estimular a
prescrição de chás e plantas medicinais regionais pelos médicos, fortalecendo
as praticas dos Pajés, Pais e Mães de Santo, parteiras e curadores tradicionais
garantindo a distribuição regular desses medicamentos para os postos e casas de
saúde.
11.Implementar ou ampliar programas direcionados aos povos e
comunidades tradicionais que tratem da saúde da mulher, do incentivo ao
aleitamento materno, ao parto humanizado, do pré-natal;
12.Construção do Centro de Referência especializado de
assistência Social, em combate a violência doméstica e exploração sexual e em
saúde preventiva com base nas práticas dos povos tradicionais, e garantir seu
funcionamento com recursos humanos oriundos dessas comunidades tradicionais;
13, Criação de programa para a distribuição gratuita do “Kit
Feitura”, composto de luvas e navalhas descaráveis e outros materiais de
prevenção ao contágio de doenças;
Educação
1.Investir na melhoria da qualidade de ensino público, que é
onde estudam os membros dos povos e comunidades tradicionais;
2.Ampliar os programas para qualificar e valorizar os
professores e outros profissionais da educação da rede pública (estadual e
municipal) para a educação das relações etnicorraciais;
3.Realizar concurso publico especifico para profissionais da
educação indígena e quilombola.;
4.Construir e garantir o funcionamento de creches e escolas
de ensino fundamental e médio comunitárias em comunidades tradicionais de
matriz africana, garantindo seu funcionamento através de convenio com
secretarias municipais e estaduais de edicação;
5.Utilizar as escolas, no período das férias escolares, para
realizar formações e eventos culturais para os diferentes segmentos das
comunidades (jovens, mulheres, idosos, LGBTT e outros)
6.Adequar e implementar os programas de educação à realidade
local dos povos e comunidades tradicionais.
7.Criar e implementar Programas de alfabetização de adultos
para os povos e comunidades tradicionais (Secretarias de Educação municipal e
estadual).
8.Implementar reserva de vagas para povos tradicionais de
matriz africana, quilombolas e indígenas em todos os cursos ofertados pelas
universidades públicas
9.Garantir bolsas de permanência para povos e comunidades
tradicionais em todas as universidades publicas;
10.Implementar o Sistema de Bolsas Universitarias para o
acesso e permanência de populações tradicionais, com efetivo controle social.
11.Garantir o acesso à merenda escolar adequada à realidade
e cultura dos povos e comunidades tradicionais, mantendo e valorizando as
tradições alimentares afro-brasileiras através da merenda escolar'
12.Difundir, formar e acompanhar o acesso aos programas de
aquisição de produtos da merenda escolar, para garantir a compra e consumo de
produtos da agricultura familiar para merenda escolar;
13.Capacitar, estimular e fiscalizar as Prefeituras
Municipais para a compra de produtos da agricultura familiar para a merenda
escolar.
14.Capacitar e estimular os povos e comunidades tradicionais
para fornecerem produtos de qualidade destinados à merenda escolar
15.Garantir ações efetivas para a implantaçnao no currículo
escolar o que dispoem as leis 10.639-2003, 11.645-2008, 11.525-2007, o ECA, o
Plano Nacional de Direitos Humanos e o Estatuto da Igualdade Racial.
16.Implementar a Educaçao Ambiental no currículo escolar com
conteúdos e praticas regionais, valorizando a cultura dos Povos e Comunidades
Tradicionais.
17 Apoio para Implantação de Salas de Leituras em
Comunidades de Terreiros;
18 Educação Ambiental nas Comunidades de Terreiros;
19 Garantia de inclusão do sagrado de matriz africana em
eventos Escolares;
20 Apoio para Implantação da Faculdade de Teologias de
matriz africana Brasil nas universidades publicas, como preparação para o
ensino relgioso de matriz africana.
Cultura
Criar a Lei dos Mestres em cada estado (aposentadoria para
os Mestres das Culturas Populares e Saberes Tradicionais).
Garantir o acesso ao programa de Griôs de valorização do
saber popular (de ação Griô) (Ministério da Cultura)
Incentivar a criação e funcionamento de Centros de
referência de culturas tradicionais de matriz africana; com biliotecas,
brinquedotecas, videotecas, discotecas especializadas em culturas
afro-amazônicas, assim como espaço para formação, produção e difusão das
culturas afro-brasileiras e para a formação, produção e difusão em audiovisual,
artes visuais, teatro, dança, artesanato, moda e outras liguagens desde que com
caráter etnico afro-amazônico;
Garantir e facilitar o acesso de povos e comunidades
tradicionais a programas como Ponto de Cultura adequando os editais à realidade
da população tradicional de matriz africana;
Criar programas especificos para comunidades tradicionais de
matriz africana que garantam a inclusão digital através de editais de
implantação e funcionamento de infocentros nos territórios dos povos
tradicionais de matriz africana;
Combater o racismo ambiental e garantir que os povos e
comunidades tradicionais de matriz africana não precisem passar por
contrangimentos e que tenham acesso ao meio ambiente em condições primárias
(reservas federais, estaduais e municipais) inclusive para a coleta de
matérias-primas da natureza para fins artesanais, medicinais, religiosos etc;
Criar Legislação que garanta aos povos e comunidades
tradicionais tenham acesso à fauna silvestre para a realização dos seus rituais
ancestrais.
Atender às normas internacionais estabelecidas para os povos
indígenas, tribais e para todos os povos tradicionais quanto à erradicação da
intolerância religiosa e cultural.
Garantir editais específicos para os povos tradicioanis de
matriz africana para o protagonismo dos povos e comunidades tradicionais em
projetos culturais.
Garatir a ampliação da participação de representação de
Povos e Comunidades Tradicionais em cada Conselho Estadual e Municipal de
Cultura para garantir a presença de representação de Povos Tradicionais de
Matrizes Africanas, Povos Indígenas, de comunidades quilombolas, de comunidades
ribeirinhas e de comunidades extrativistas nas esferas de decisão na área da
cultura.
Criar politica de incentivo à criação e funcionamento de
rádios e TVs comunitárias para divulgação e valorização das culturas
tradicionais de Povos Tradicionais de Matrizes Africanas, Povos Indigenas, de
comunidades quilombolas, de comunidades ribeirinhas e de comunidades extrativistas
Estimular o protagonismo dos de Povos Tradicionais de
Matrizes Africanas, Povos Indigenas, de comunidades quilombolas, de comunidades
ribeirinhas e de comunidades extrativistas para a criação de conteúdos
audiovisuais, filmes e programas de televisão e rádio.
Criar Instrumentos de Fomento cultural para preservação e
salvaguarda do Patrimônio Cultural dos Povos e comunidades tradicionais.
Criar legislação para a Garantia de instrumentos de
reconhecimento, proteção e salvaguarda do Patrimônio Cultural dos Povos
Tradicionais
Garantir um percentual de 30% do recurso dos Fundos de
Cultura (estadual municipal e federal) e de outros 30% de cada fundo existente
nos demais ministérios e secretarias, de forma a valorizar e promover as
culturas dos povos tradicionais de matriz africana, dos ribeirinhos, dos
quilombolas, das comunidades extrativistas, contemplando ações voltadas para a
manutenção das culturas tradcionais;
Inserir reserva de recurso para os povos tradicionais nas
leis de incentivo fiscal existentes.
Articular as diversas secretarias de estado e municipio para
realização do mapeamento socio-economico, cultural e ambuental das comunidades
tradicionais.
Implantar Grupo de Trabalho de levantamento e certificação
dos territorios tradicionais dos povos de terreiros Afro-amazônicas;
a) Incentivar as prefeituras municipais a cadastrar e
certificar os territorios tradicionais dos povos de terreiros Afro-amazônicas;
b) Intervir para o reconhecimento dos territorios
tradicionais dos povos de terreiros Afro-amazônicas;
c) Dinamizar o reconhecimento dos territorios tradicionais
dos povos de terreiros Afro-amazônicas .
Incentivar o comércio e as atividades agro-pastoris importantes
para a manutenção das tradições afro-amazônicos, em especial em áreas urbanas;
9.Garantir que as prefeituras municipais implantem programas
de arborização urbana e a utilização de árvores frutuferas, medicinais e de uso
tradicional na arborização de vias e em bosques de praças públicas;
10.Orientar os agentes de proteção ambiental para garantir o
livre acesso de comunidades tradicionais de terreiros aos parques ambientais,
11.Criar programa específico para a população de comunidades
tradicionais de terreiros para:Capacitação de pessoal; Fomento à produção; e
Comercialização de:
1. produtos fitoterápicos;
2. Perfumaria, inclusive banhos aromáticos;
3. Velas, inclusive as de uso decorativo e/ou perfumadas;
4. Manufatura têxtil; Estamparia e Moda;
5. Bijuterias e acessórios;
6. Publicações impressas e/ou em mídias eletrônicas;
7. Estatuária;
8. Artesania afro-amazônica;
9. outras atividades de interesse.
12.Criar programa de incentivo criação de cooperativas de
produtos de comunidades tradicionais de matriz africana.
13.Incentivar a publicação de literatura com a temática
afro-amazônica e fomentar publicações da cultura tradicional afro-amazônica;
14.Incentivar a produção de literatura, em especial a
infanto-juvenil, com a temática afro-amazônica.
15.Criar programa de capacitação de escritores para as Casas
de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros
16.Criar programa de incentivo a leitura nos territórios de
Comunidades Tradicionais de matriz africana.
17.Realizar o mapeamento e catalogação das manifestações
culturais afro-brasileiras inclusive as tradicionais, em cada estado da região
norte;
18.Criar programa de capacitação de gravação de produções
musicais das Comunidades Tradicionais e incentivar e instalar estúdios
experimentais de gravação de áudio em terreiros.
19.Incentivar as bibliotecas para criar e manter setor
especifico com a temática afro-amazônica nas bibliotecas escolares; assim comko
distribuir a produção literária afro-amazônica para as bibliotecas das escolas
da rede estadual de ensino básico;
20 Garantia de Apresentações e Participações em Eventos
Culturais com Cachês;
21 Capacitação para Instrumentos de Percussão;
22 Subvenção ao Projeto “Festival de Atabaque: o Som da
Nossa Alma”;
23 Subvenção para desenvolvimento do Projeto “Os Orixás no
Meio de Nós: Candomblé nos Quilombos”;
24 Apoio aos Eventos Culturais das Comunidades de Terreiros;
25 Apoio para Criação e Implantação do Museu Estadual das
Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.
Segurança alimentar e nutricional
(segurança alimentar e nutricional) Incentivar a pecuária
tradicional, bem como a criação em quintais de residências e em pequenos lotes
urbanos, de animais de pequeno porte, como caprinos, ovinos e suínos.
(segurança alimentar e nutricional) Incentivar a criação
tradicional, bem como a criação em quintais residenciais, de aves[
Criar programa específico de capacitação, fomento,
orientação e acompanhamento de criação de aves e animais de pequeno porte em
quintais de residências e em pequenos lotes urbanos.
Criar programa específico de capacitação, fomento,
orientação e acompanhamento de cultivo de ervas medicinais e/ou de uso
tradicional em quintais e em hortas comunitárias das zonas urbanas.
Criar programa específico de capacitação, fomento,
orientação e acompanhamento de cultivo de frutas, verduras e legumes em
quintais e em hortas comunitárias das zonas urbanas.
Comunicação Social.
Criar mecanismos de combate ao racismo e à intolerância às
práticas afro-religiosas em veículos de comunicação comerciais .
Criar e manter na programação das emissoras publicas,
programas televisivos e radiofônicos produzidos e apresentados por membros de
Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Valorizar positivamente a imagem das populações das
Comunidades Tradicionais de Terreiros incluindo essa temática nas pautas dos
programas da TV e das emissoras de rádio publicas
Moradia
1.Atender a demanda de moradia dos povos e comunidades
tradicionais e povos de terreiro:
2.Garantir o acesso dos povos e comunidades tradicionais aos
programas de habitação, manutenção das casas tradicionais, com respeito às
culturas dos povos tradicionais.
JUVENTUDE
1.Ampliar o acesso da Juventude de Povos e Comunidades
Tradicionais ao PRONATEC e ao PRONAF Jovem, considerando a realidade local;
2.Criar um Grupo de Trabalho da Juventude de Povos e
Comunidades Tradicionais para discutir politicas para a Juventude, integrando
os diferentes grupos de juventude.
3.Garantir apoio a manifestações culturais da Juventude de
Povos e Comunidades Tradicionais.
4.Exigir a adesão dos estados e municipios ao Programa
Juventude Viva, coordenado pela SEPIR e Secretaria de Direitos Humanos.
5.Valorizar e divulgar a contribuição da Juventude de Povos
e Comunidades Tradicionais
6 Cotas para Jovens de Terreiros nos Programas de Subvenção
para Jovens;
7 Cotas para Jovens Estudantes de Terreiros nas Bolsas de
Iniciação a Empregos;
8. Contratação de Jovens Capacitados para Atuarem em
Programas de Ações de Saúde e Educação para as Comunidades de Terreiros.
SEGURANÇA
Garantia do Livre Culto, com Extensão de Horário em dias de
Festas Tradicionais;
Implantação do “Fórum Permanente de Diálogo Inter-religioso
e Direitos Humanos”.
.EMPREGO TRABALHO E RENDA
Fomento em ações e projetos de valorização e produção de
moda étnica Afro para o Povo de Axé;
Treinamento Massoterápico para as “Puxadeiras” e
“Curandeiras(os)” das Comunidades de Terreiros;
Treinamentos Voltados para a produção e comercialização de
Artesanato; tradicionais de matriz africana;
Treinamentos e finaciamento de cursos e projetos de
empreendedorismo de Corte e Costura e ModaAfro;
Treinamento e finaciamento de cursos e projetos de
empreendedorismo em Cultivos de Ervas Medicinais, aromáticas e de uso
ritualístico das tradições afro-amazônicas;
Treinamento sobre Criação e Manejos de Animais de pequeno
porte em quintais e pequenas áreas;
TURISMO
Criação do Roteiro Turístico Afroreligioso do Amapá;
Inclusão das celebrações de Comunidades tradicionais de
matriz Africana (Celebrações de Terreiros) na Agenda Turística-Cultural dos
estados e municipios
Treinamento e Formação de Técnicos e ou Guias de Turismo
étnico para Comunidades de Povos Tradicionais de Matriz Africana.
terça-feira, 31 de março de 2015
Eles votaram contra as políticas afirmativas para a cultura.
Em 30/11/2013 Bernardo da Matta Machado e Américo Córdula, ambos secretários do MinC, promovem a plenária que ficou conhecida com plenária do aparthaid cultural...
Esta era a proposta:
Vejam as fotos daqueles que votaram contra as políticas afirmativas para a cultura, foi numa plenária da III Conferência Nacional de Cultura (Brasília, dezembro de 2013) que ficou conhecida como a plenária do apartheid cultural.
Esta era a proposta:
Vejam as fotos daqueles que votaram contra as políticas afirmativas para a cultura, foi numa plenária da III Conferência Nacional de Cultura (Brasília, dezembro de 2013) que ficou conhecida como a plenária do apartheid cultural.
sábado, 14 de março de 2015
Roraima - construção da conferência estadual de segurança alimentar.
As reuniões para a construção da conferencia de segurança alimentar do estado de Roraima ja iniciaram, e Ekedi Claudia Furtado, presidente da ASUAER, representa os povos tradicionais de matriz africana nessa construção.
domingo, 8 de março de 2015
Amapá - Caravana Saúde do Axé.
Mãe Nina Souza manda notícias das ações de saúde nos terreiros de Macapá, ações que contam com a participação social e o apoio fundamental da gestão municipal. vejam a noticia.
Mãe Nina (REATA /AP), na organização projeto caravana do Axé no Terreiro do Pai Vanjure, em Macapá.
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Mais de 400 atendimentos são realizados na Caravana Saúde do Axé (originalmente publicado no site da Prefeitura Municipal de Macapá.)
O tempo fechado com prenúncio de chuva não foi motivo para
os moradores do loteamento Açaí e de bairros vizinhos na zona norte da cidade
buscarem por atendimentos na 2ª edição da ação social Caravana Saúde do Axé,
ocorrida no sábado, 28, no Terreiro do Pai Vanjurê. O objetivo foi promover e
prevenir a saúde integral da população das comunidades tradicionais de Matriz
Africana e Afro-Ameríndia.
A ação ofereceu atendimento de saúde, como consultas
médicas, testes rápidos (HIV, sífilis, glicemia e gravidez), vacinas,
verificação de pressão arterial, distribuição de preservativos e kits
odontológico; além de cadastramento em programas sociais, atendimento jurídico,
emissão de RG e cartão do SUS, distribuição de mudas de plantas, realização de
penteados afros e exibição de filmes educativos.
O diretor-presidente do Instituto Municipal de Promoção de
Igualdade Racial, Maycom Magalhães, informou que a Caravana Saúde do Axé será
realizada durante todo o ano, sempre no último fim de semana de cada mês. Em
março a previsão é que a 3ª edição da caravana chegue ao bairro Santa Rita, no
terreiro da saudosa Mãe Dulce Moreira.
Rodiney Santos/Asscom Improir/ PMM, Contato: 96 99148-2320)
Rodiney Santos/Asscom Improir/ PMM, Contato: 96 99148-2320)
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